segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PLANTAS MEDICINAIS

FOLHAS e CHÁS


   Foi conhecendo, descobrindo, pesquisando o nosso folclore que as crianças da creche entraram em contato com os chás medicinais. Para muitas dessas crianças, esse não foi o contato inicial, já que muitas famílias utilizam os chás, inclusive para aliviarem incômodos de seus bebês. Pensando nisso, recolhemos muitas folhas de árvores diversas e as observamos em roda:



Algumas folhas eram bem grandes e lisas, como algumas crianças logo observaram. Outras tinham uma textura bem macia e todos gostaram de passá-las na pele. Houve criança que se surpreendeu ao ver que tem folha com a forma parecida com um coração e que algumas são bem pequeninas, cabendo na palma da nossa mão.


Quando rasgamos uma das folhas, alguém descobriu: “Tia, parece que tem uma aguinha dentro!” e então todos foram observar. Sentimos que essa folhinha também tinha um cheiro bem forte, era a folha do boldo


Depois de observarmos, tocarmos, cheirarmos cada folha, escolhemos as que mais gostamos, as escondemos embaixo de um papel ofício e colorimos com o giz de cera deitado... Então... surpresa: as formas das folhas apareceram no papel! Algumas crianças ficaram bastante contentes com a novidade!





Empolgadas com as formas, as crianças pintaram outras folhas, agora usando tinta guache sobre um molde:

Com as folhas prontas, confeccionamos coletivamente o tronco e os galhos de uma árvore bem grande, usando muito jornal e muita tinta: cada um rasgava e enrolava algumas folhas de jornal e usava bastante cola para fixar a forma. Quando acabamos, foi só caprichar na pintura...








Depois de conhecermos muitas folhas, seus cheiros, texturas e formas, experimentamos alguns chás... Todos estavam ansiosos!!! As crianças provaram o chá de erva doce, tão comum na vida de alguns bebês por ajudar na digestão e ter efeito calmante, o chá de camomila, com seu efeito relaxante e o chá de morango, que agradou o paladar dos pequenos e foi o preferido de muitos.







            Agora que sabemos muitas coisas sobre ervas e sobre as folhas das árvores, estamos descobrindo os frutos e breve teremos uma bela salada de frutas, mas essa história não vamos contar agora...

CULTURA POPULAR

O BOLDO E A TANGERINA



   Para que as turmas de creche se desenvolvam, devemos garantir que algumas experiências essenciais façam parte do planejamento escolar. Por isso os alunos da turminha EI 31, conheceram experimentando um pouco das plantas e ervas medicinais que suas mamães e vovós usavam e ainda usam para curar os “dodóis” e/ou deixá-los bem fortes, cheios de vitaminas.


   Em um primeiro momento, após irem até o pé da plantinha com as tias  Michelle e Cris e o tio Carlos, retiraram umas folhinhas de boldo e aprenderam como fazer o chá preparando-o junto com os educadores.



    Descobriram que ele serve para quando estamos com “dor na barriga” e, também, qual sabor ele tem (colocando o dedinho e provando). Cada um teve uma reação!


 

 



   Continuando a conversa e as histórias, em um outro momento, a "Nina
Tangerina" nos mostrou como ela nasce e nos disse que ela nos enche de
cálcio. Como é importante!


     A "Nina Tangerina" nos trouxe umas "irmãs" para que pudéssemos
cheirá-las e experimentá-las, para que depois pudéssemos reproduzir
toda aquela beleza e gostosura!

   










     Foram manhãs divertidas e enriquecedoras! Onde para completar nossas
experiências, juntos, fizemos um mural relembrando o formato, a cor e
os benefícios daquela "plantinha remédio" lá da “hortinha do pátio”: o
boldo. E "construímos" uma tangerineira! Muito legal!


FOLHAS DO BOLDO






   "- Tia, olha o meu churrasco! Depois que eu como muito, tenho dor de barriga e tomo "chá de boldo"!





TANGERINAS
























   Acreditamos que o 'movimento' é uma das palavras-chave no ensino eficiente de crianças. E que dar significado ao dia-a-dia na creche é essencial!

   “A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”  (Paulo Freire)

   Até a próxima!