No mês de abril, o lobo mau, o nosso malvado
favorito, deu lugar para um outro vilão: o gigante da história “João e o pé de
feijão”. Rapidamente as crianças se encantaram com o seu “Fi, Fa, Fó, Fum!
Sinto cheiro de crianças!!!” e embarcaram nessa história repleta de magia e
aventura.
Cada criança plantou os seus “feijões mágicos” e
cuidou com entusiasmo para vê-los crescer até o céu, alcançando o castelo do
gigante. Alguns pequenos não quiseram sujar muito as mãos, mas a maioria
demonstrou grande euforia ao mexer na terra. Foi uma delícia!
Conhecemos
muitos tipos diferentes de feijões: Branco, Vermelho, Cavalo, Fradinho... E
utilizamos alguns grãos para fazermos colagens. Incluímos também o algodão, que
nos lembrava as nuvens que abrigavam o castelo do gigante, e as penas da
galinha dos ovos de ouro. Experimentar as diferentes texturas nas colagens foi
tão positivo que uma das turmas produziu um grande tapete sensorial. Todos
adoraram explorar as diferentes sensações provocadas por cada textura do
tapete!
Os
cuidados diários com os nossos pés de feijões nos fizeram pensar sobre as
precauções que devemos ter com as plantas em nossas casas. Mais uma vez, as
crianças se engajaram na campanha contra o Aedes Aegypti, levando para os
responsáveis plaquinhas informativas sobre as arboviroses.
Para ficarmos maiores, quase do tamanho do gigante, pulamos muito e esticamos bastante o corpo. Depois, experimentamos ficar bem encolhidos, pequenos como um novo pé de feijão. E então conhecemos alguns instrumentos de medida, como a régua, a trena e a fita métrica. As crianças se encantaram! Primeiro usamos a régua em nossos desenhos e vejam só que crianças concentradas:
Usar a fita métrica também foi uma grande diversão. Gostaram tanto de usar o instrumento, que medir o tamanho de um amigo virou uma brincadeira diária. Como as crianças viram as educadoras registrarem a medida de cada um, elas mesmas também quiseram fazer os seus registros e diziam animadas: “Olha, você está bem grande!”. Percebendo o interesse delas, apresentamos também as balanças e notamos, mais uma vez, grande empolgação com as novas descobertas...
O
fazer artístico permeou todo o processo! Utilizamos a técnica do carimbo
das mãos para fazermos o castelo do
gigante, a galinha dos ovos de ouro e até mesmo a vaquinha malhada do João. Pintamos muitos castelos, de diferentes tamanhos e
utilizando diferentes instrumentos e suportes: pintamos com as mãos, com
pincéis e com rolinhos, utilizando cola
colorida, guache, anilina, etc..
Na semana
em que comemoramos o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (dia 23 de
abril), as crianças levaram para casa o livro que confeccionaram a partir da
observação diária de nossa plantação. Levaram também o pé de feijão decorado
com o castelo do gigante. Dias depois, ainda nos davam notícias do crescimento
de suas mudinhas...
A partir da observação de uma
criança, que disse que a carne de porco transforma o feijão em feijoada e o
deixa mais gostoso, revisitamos a nossa coleção de livros “Africanidades” e
descobrimos outros pratos de origem africana. Ao vermos os livros, as crianças
demonstraram interesse pelas imagens da capoeira e nós, então, fizemos a nossa
própria roda de capoeira, com direito a berimbau e muita ginga! O berimbau fez muito
sucesso e todo mundo quis tentar tocá-lo um pouquinho...
No dia do “Brincar sem muros” convidamos os responsáveis para brincar de amarelinha. Do pé de feijão ao castelo do gigante, muita gente procurou se equilibrar num pé só...
Conhecemos
também as histrórias “João feijão”, de Sylvia Orthof, e “A viagem da
sementinha”, de Regina Siguemoto. Como o vento era um elemento importante em
ambas as histórias, ouvimos a música “O vento” de Vinícius de Moraes e
brincamos de assoprar penas e bolhas de sabão e depois fizemos uma pintura de
sopro. Foi um desafio divertido e o resultado ficou bem bonito!
E para fecharmos o mês de abril com
chave de ouro, tivemos uma dramatização feita pelas crianças e cineminha com
pipoca!
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