terça-feira, 22 de maio de 2018

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO


No mês de abril, o lobo mau, o nosso malvado favorito, deu lugar para um outro vilão: o gigante da história “João e o pé de feijão”. Rapidamente as crianças se encantaram com o seu “Fi, Fa, Fó, Fum! Sinto cheiro de crianças!!!” e embarcaram nessa história repleta de magia e aventura.
Cada criança plantou os seus “feijões mágicos” e cuidou com entusiasmo para vê-los crescer até o céu, alcançando o castelo do gigante. Alguns pequenos não quiseram sujar muito as mãos, mas a maioria demonstrou grande euforia ao mexer na terra. Foi uma delícia!



 

 









Diariamente, regávamos e observávamos os nossos feijões. Não demorou muito para notarmos o seu crescimento. Registramos tudo o que fizemos com fotos e com a escrita da fala das crianças sobre as transformações que notavam nos pés de feijões. E elas se mostraram pesquisadoras atentas, capazes de observar muitos detalhes do processo de plantio...




Conhecemos muitos tipos diferentes de feijões: Branco, Vermelho, Cavalo, Fradinho... E utilizamos alguns grãos para fazermos colagens. Incluímos também o algodão, que nos lembrava as nuvens que abrigavam o castelo do gigante, e as penas da galinha dos ovos de ouro. Experimentar as diferentes texturas nas colagens foi tão positivo que uma das turmas produziu um grande tapete sensorial. Todos adoraram explorar as diferentes sensações provocadas por cada textura do tapete!

Os cuidados diários com os nossos pés de feijões nos fizeram pensar sobre as precauções que devemos ter com as plantas em nossas casas. Mais uma vez, as crianças se engajaram na campanha contra o Aedes Aegypti, levando para os responsáveis plaquinhas informativas sobre as arboviroses.




Para ficarmos maiores, quase do tamanho do gigante, pulamos muito e esticamos bastante o corpo. Depois, experimentamos ficar bem encolhidos, pequenos como um novo pé de feijão. E então conhecemos alguns instrumentos de medida, como a régua, a trena e a fita métrica. As crianças se encantaram! Primeiro usamos a régua em nossos desenhos e vejam só que crianças concentradas:


Usar a fita métrica também foi uma grande diversão. Gostaram tanto de usar o instrumento, que medir o tamanho de um amigo virou uma brincadeira diária. Como as crianças viram as educadoras registrarem a medida de cada um, elas mesmas também quiseram fazer os seus registros e diziam animadas: “Olha, você está bem grande!”. Percebendo o interesse delas, apresentamos também as balanças e notamos, mais uma vez,  grande empolgação com as novas descobertas...












O fazer artístico permeou todo o processo! Utilizamos a técnica do carimbo das  mãos para fazermos o castelo do gigante, a galinha dos ovos de ouro e até mesmo a vaquinha malhada do João. Pintamos muitos castelos, de diferentes tamanhos e utilizando diferentes instrumentos e suportes: pintamos com as mãos, com pincéis e com rolinhos,  utilizando cola colorida, guache, anilina, etc..













Na semana em que comemoramos o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor (dia 23 de abril), as crianças levaram para casa o livro que confeccionaram a partir da observação diária de nossa plantação. Levaram também o pé de feijão decorado com o castelo do gigante. Dias depois, ainda nos davam notícias do crescimento de suas mudinhas...







  Para descobrirmos como o feijão que comemos diariamente é preparado, entrevistamos Ana e Nilza, as cozinheira da creche, e elas nos passaram a receita do feijão. Registramos tudo em um papel pardo e depois colocamos também a mão na massa, brincando de preparar o almoço do dia.



 



            A partir da observação de uma criança, que disse que a carne de porco transforma o feijão em feijoada e o deixa mais gostoso, revisitamos a nossa coleção de livros “Africanidades” e descobrimos outros pratos de origem africana. Ao vermos os livros, as crianças demonstraram interesse pelas imagens da capoeira e nós, então, fizemos a nossa própria roda de capoeira, com direito a berimbau e muita ginga! O berimbau fez muito sucesso e todo mundo quis tentar tocá-lo um pouquinho...









  No dia do “Brincar sem muros” convidamos os responsáveis para brincar de amarelinha. Do pé de feijão ao castelo do gigante, muita gente procurou se equilibrar num pé só...




Conhecemos também as histrórias “João feijão”, de Sylvia Orthof, e “A viagem da sementinha”, de Regina Siguemoto. Como o vento era um elemento importante em ambas as histórias, ouvimos a música “O vento” de Vinícius de Moraes e brincamos de assoprar penas e bolhas de sabão e depois fizemos uma pintura de sopro. Foi um desafio divertido e o resultado ficou bem bonito!
    E para fecharmos o mês de abril com chave de ouro, tivemos uma dramatização feita pelas crianças e cineminha com pipoca!



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