O CIRCO

Hoje tem palhaçada? Tem sim, senhor!

 Alegria, Alegria de Ernane Cortat

            Ao longo do mês de março, a creche Espaço Livre da Criança se transformou em um verdadeiro circo, com direito a trapezistas, equilibristas, palhaços, mágicos e contorcionistas! Quanto movimento! E quanta diversão!

            As cores do circo deixaram os nossos ambientes ainda mais alegres e realizamos diariamente muitas pinturas, tanto coletivas, quanto individuais:

 

            Após assistirmos alguns vídeos de apresentações circenses, como os trapezistas do Cirque du Soleil e os equilibristas e contorcionistas do circo chinês, as crianças tentaram imitar alguns de seus movimentos e passaram por um desafiador circuito de cadeiras, onde tentaram se equilibrar sobre elas e depois rastejar para passar por baixo delas:

 

 

            O número dos contorcionistas também chamou a atenção das crianças, que logo estavam tentando reproduzir alguns movimentos curiosos, como colocar os pés na cabeça e dobrar o corpo todo sobre as próprias pernas... Nossa, que elasticidade! E as crianças deram conta do recado:

 

            Fizemos coletivamente a releitura da obra "Alegria, Alegria", do artista Ernane Cortat e confeccionamos algumas das personagens do circo utilizando as silhuetas infantis. O interessante é que as próprias crianças opinavam sobre a posição que deveriam ficar, novamente imitando a movimentação própria de cada personagem. Criamos assim a nossa trapezista, o nosso malabarista, o nosso palhacinho e, por sugestão de uma das crianças, o “homem forte do circo”:

            E nesse mês que comemora também o dia nacional da poesia (no dia 14 em homenagem ao nascimento do poeta Castro Alves), conhecemos um pouquinho da arte de Pedro Bandeira com a sua visão da vida circense:

Isso Sim Que é Vida Boa...

Eu queria ser de circo.

Ai, que vida original!

Trabalhar todas as noites,

Divertindo o pessoal.

Os aplausos da platéia,

toda aquela vibração,

sempre novas gargalhadas,

sempre mais animação!

(...)

Lá no circo, eu imagino,

mal termina a função,

os artistas vão comer,

sem pagar nenhum tostão,

a pipoca que quiserem,

quanto for que os contente,

um montão de algodão-doce,

guaraná e cachorro-quente.

            E também relemos uma poesia que já tinha feito parte de uma de nossas atividades anteriores, “Tanta tinta”, de Cecília Meirelles. Vale a pena relembrar:

            E no dia 27 de março, data em que se comemora o Dia do Circo em homenagem ao nascimento do palhaço Piolin, todos se transformaram em palhacinhos em uma comemoração pra lá de divertida... Como diria Pedro Bandeira, “isso sim que é vida boa”!

           

Até a Próxima!