sexta-feira, 18 de maio de 2012

Todo dia pode ser dia de índio!


            Há muito tempo, como nos alerta uma famosa canção, “todo dia era dia de índio, mas agora eles só têm o dia 19 de abril”... Só o dia 19 de abril? Não! Na creche Espaço Livre da  Criança, “todo dia pode ser dia de índio”! E nas últimas semanas, experimentamos dias muito divertidos aprendendo um pouco mais sobre a cultura indígena...
            Inicialmente conhecemos “Menino Poti”, livro de Ana Maria Machado.



 As crianças gostaram muito de ver as roupas do pequeno índio, (re)conheceram alguns animais de nossas matas e acharam curiosa a sua casa, tão diferente das casas que vemos nos lugares onde moramos. Logo as crianças descobriram que Poti tinha o rosto e os cabelos parecidos com os índios que havíamos encontrado em algumas revistas no dia anterior.
            Como resolvemos fazer “o retrato” do menino Poti, cada criança caprichou na pintura de fundo “da foto” e depois complementamos colorindo e pintando com cola coloria seu rosto e cabelos. O resultado ficou muito bonito e ficamos orgulhosos...




Para que o nosso Poti não ficasse sozinho, pintamos alguns amigos para ele, utilizando agora as palmas de nossas mãos. Após o carimbo, fizemos também uma colagem:

            Ainda muito curiosos, querendo descobrir mais sobre os grupos indígenas, as crianças observaram muitas e muitas fotos, tanto digitais quanto impressas. Vimos, por meio das fotos, que nem todos os índios se vestem apenas com uma tanga como Poti, que alguns usam roupas como as nossas, que alguns usam computador, que uns usam cortes de cabelos especiais, que as pinturas corporais também não são todas iguais...





E o que mais chamou a atenção de uma das crianças foi o instrumento que uma pequena indiazinha tocava. A partir daí, procuramos músicas indígenas e conseguimos ouvir uma bela canção Guarani. Também conseguimos dois instrumentos e cada um pôde tocar um pouquinho:



            Fizemos a leitura da lenda “Vitória-Régia”, que passou a ser a história mais pedida pelas crianças por alguns dias: queriam folheá-la, ouvir novamente e também contá-la... Rapidamente, os pequenos passaram a recontá-la com muita propriedade e nós resolvemos registrar o reconto coletivo:

Tinha um índio que morava na lua e a Naia quis namorar o índio da lua. A índia ficou namorando a lua.
            A Naia viu a lua na água e ela se jogou no fundo do mar e ficou presa lá.
            O tucano ficou esperando a índia sair da água, ficou chamando ela.
O feiticeiro disse que ela ficou na água e afundou. E depois fez ela virar a vitória-régia...

Após o reconto, modelamos com massinha as nossas próprias vitórias-régias e depois de pintá-las colamos em uma grande lagoa:












            E no momento estamos envolvidos com a “lenda da mandioca”, descobrindo também um pouco mais sobre a alimentação dos grupos indígenas e sobre a sua arte, já que vimos nessa história muitos vasilhames feitos de cerâmica onde os índios colocam a sua comida. Além de úteis, os vasilhames são muito bonitos e as crianças utilizaram argila para confeccionarem os seus próprios...






 Além da arte indígena, entendemos também um pouco mais sobre a alimentação nas tribos e a mandioca, que circulou em entre as crianças despertando curiosidade, é agora uma fonte de pesquisa: “quais receitas podemos preparar utilizando a mandioca?”... Nessa nova aventura, vamos entendendo que é delicioso fazer descobertas e também que podemos descobrir coisas deliciosas...















Um comentário:

  1. Parabéns !!!

    Adorei as fotos , e a ideia de mostrar digitalmente as fotos para que eles aprendam mais sobre as outras culturas ...

    tia Ju só vc mesmo para segurar minha ferinha, pq será que é o unico a ficar de pé heim...rsrsrsr

    Parabéns mesmo para todas vcs
    Fabiana

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