terça-feira, 20 de setembro de 2011

FOLCLORE




    Os bichinhos foram chegando com seus convidados e suas  famílias, uma diferente da outra: a Dona Pata (da Xuxa) com a sua família (mamãe e cinco filhinhos), os Três Porquinhos (que eram apenas três irmãos). E que foram convidando as nossas famílias para esta grande brincadeira. E ainda, nos divertimos através das sensações com os "animais" que existem apenas nas nossas lendas e histórias folclóricas: o "Boitatá", o "Boi Bumbá", a "Mula sem cabeça", o Gato (que ensinou a não "atirar o pau nele")...
  E, dessa história, todo o Maternal só sabe dizer onde começou, afinal o sem fim está longe de acontecer!
  Sempre cabe mais um animal na "nossa Arca"!


    Como uma história puxa a outra e uma cantiga leva a outra, nossa creche rapidamente foi povoada por muitas músicas e por muitos contos sobre Iaras, sacis, boitatás... esses seres mágicos do folclore brasileiro que fascinam crianças e adultos de geração em geração.



            A Iara, com o seu canto mágico, foi a primeira a encantar a turma do maternal II e então resolvemos trazê-la para dentro de nossa sala. Uma das meninas da turma, deitada sobre uma cartolina, serviu de molde para fazermos o contorno de nossa Iara.




Com o desenho pronto, todos pintaram com cola colorida a cauda da sereia e coloriram com giz de cera o restante do seu corpo. Só faltava agora fazer o cabelo... Ah, o cabelo precisou de muitas mãos, pois cada criança rasgava pedaços de crepom e fazia pequenas bolinhas para colar na cabeça da Iara. Foi uma alegria só quando tudo ficou pronto! Até pintamos de azul uma folha bem grande para darmos um mar para nossa sereia.
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Para acompanhar a nossa Iara, fizemos peixinhos de dobradura, bem coloridos, pintando com cola de todas as cores.

O resultado agradou bastante aos pequenos e... já era hora de puxar outra história. Do fundo do mar, fomos para as nossas florestas e lá encontramos o Saci. Descobrir a história desse menino levado fez todo mundo querer pular em uma perna só... Quantos desafios corporais! No início, algumas crianças até nos pediam uma mãozinha para se equilibrar...

Quando o saci já havia nos conquistado com as suas molecagens, um menino da turma deitou também sobre uma cartolina para desenharmos o seu contorno. Com muita tinta preta cobrimos todo o desenho e pintamos também sua bermuda e carapuça.


            O Bumba meu boi, como é um boi muito festeiro, também entrou na dança. A sua história chamou a atenção dos pequenos e logo fizemos um bumba meu boi coletivo, pintando um pedaço de E.V.A. de marrom e depois pintando a sua roupa colorida. As cantigas chegaram com bastante animação acompanhando o boi, desde a música “O meu boi morreu” até o “Boi da cara preta”, bem conhecida por todas as crianças.










            Puxando o fio de outra história, surgiu a cobra de fogo Boitatá. Para fazê-la, usamos pedaços de barbante e muitas tampinhas de refrigerante. As crianças nos surpreenderam com a concentração que demonstraram: de forma cuidadosa enfileiravam as tampinhas, enfiando uma a uma no barbante. Como algumas crianças não queriam parar, alguns boitatás ficaram enormes... Foi muito divertido!










             E é assim, com muitas histórias e cantigas folclóricas, que estamos aprendendo cada dia mais sobre as tradições do nosso povo: suas lendas, sua cultura, suas crenças, suas comidas, seus chás medicinais... Mas esse é o fio de uma história que vamos deixar para puxar em breve. Até a próxima!

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